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23/06/2010 - 00:00

Sindicalista protesta contra taxis e mototaxis irregularidades em Cáceres

Por Jornal Oeste

Correio Cacerense Cáceres enfrenta um grave problema com transporte de passageiros, segundo o presidente do Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários de Cáceres (taxi) Milton Lopes Coelho, porque existem diversos veículos na clandestinidade sem contribuir com os impostos e taxas de ocupação de solo cobradas pela prefeitura. Conforme ele, o órgão competente para fiscalizar esta clandestinidade é a AGER, mas os fiscais atuam somente na rodoviária onde é realizada a fiscalização dos ônibus que fazem a região verificando as condições dos coletivos. Informa Lopes Coelho, que a grande concentração de vans clandestinas e outros veículos se pode notar na Praça Major João Carlos frente ao Hospital São Luis onde não se tem nenhuma fiscalização. Milton ainda informou que na grande maioria das vezes esses transporte não são legalizados pois se trata de veículos particulares inclusive de sitiantes que cobram para trazer um certo numero de pessoas para Cáceres. Relata ele que há tempos atrás existia somente a Transjaó que realizava este serviço, mas com o grande aumento de transportes clandestinos, segundo Milton este fato foi o grande responsável pela retirada dos coletivos das ruas da cidade, lamentando que as autoridades não fazem nada para disciplinar o setor. Reclama que foram inúmeros os ofícios encaminhados à prefeitura para que a mesma tomasse alguma providencia mas “entra prefeito sai prefeito e ninguém faz nada. A empresa Transjaó é uma empresa tradicional está em Caceres a mais ou menos 50 anos prestando serviços e gerando empregos, tinha um quadro de funcionários grande mas hoje a realidade é outra se ela tiver 100 funcionarios é muito, o serviço de coletivo já não existe mais desde que foi criado o serviço de moto táxi”, desabafa Milton. O presidente esclarece não ser contra os mototaxistas, todos tem o direito de trabalhar mas desde que dentro da legalidade, acrescentando ainda que dentro em breve outro serviço que corre o grande risco de ser extinto pela transjaó é de se fazer a região o que poderá ocasionar um grande numero de desemprego, e que já aconteceu no passado com a retirada dos coletivos das ruas.Cáceres com quase 100 mil habitantes sem coletivo é uma vergonha, lembra Milton, enfatizando que existem táxis de outras localidades que vem para Cáceres e fazem corridas aqui sem contribuir com município e ninguém faz nada, pois as autoridades fazem vista grossa. Estima ele que em Cáceres exista centenas de moto taxistas e a maioria deles sem legalidade nenhuma, não podendo oferecer nenhuma segurança para os usuários que dependem deste tipo de transporte, se sofrer algum tipo de acidente não tem seguro só o DPVAT, isto quando a documentação do veiculo está em dia, o que não acontece com regularidade. Ilustra Milton que tudo contribui com o aumento do desemprego as autoridades fazem vista grossa alegando já ter perdido as esperanças com as autoridades e que o problema cada dia que passa está aumentando. Cada taxista paga de impostos cerca de R$2.000,00 por ano para o veiculo ficar parado no ponto, porque não se tem um movimento continuo por causa dos veículos de outros municípios que vem a Cáceres e até mesmo dos que trabalham aqui, dentro da informalidade. Outro abuso, conclui ele, está em relação aos combustíveis afirmando que em uma de suas viagens pagou no litro de álcool no pé da serra no trevo de Mirassol a R$1,50 o litro, enquanto em Cáceres chega a R$1,98, finalizando que existe um descompasso em comparação a região com Cáceres, em percentual que chega a 20% de diferença e os donos de postos alegam que só os que vendem mais barato devem ter produto adulterado, que ele não acredita, mas que o combustível deveria ter uma tabela como os remédios e sem uma tabela padrão, ninguém segue.
 
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