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30/03/2017 - 06:56

A queda do Chavismo

Muito se especula sobre a atual situação da Venezuela, principalmente no quesito território de fronteira. O fato é que a superficialidade das informações ajuda a ocultar o teor político vigente que levou o país ao seu estado de crise. Voltemos então ao passado.

A ascensão do bolivarianismo fundou territórios como a “pequena Veneza” e a Colômbia, similares no quesito socioeconômico. Após ondas de golpes militares eis que surge um novo herói, adepto do neobolivarianismo chamado por muitos de nacionalista e populista, Hugo Chávez, defensor da independência nacional e dos interesses dos pobres.

Realizou os sonhos populares, como a adesão da reforma agrária, reerguimento de empresas falidas e consolidou a economia através do petróleo. Sua onda de “ideais vermelhos” salvou o país. Mas os dias de glória se esvaíram com sua morte.

Isso deu maior força à instabilidade política que posteriormente atingiu seu sucessor Nicolás Maduro. Os clamores do atual presidente, dizem respeito à escassez de medicamentos, gasolina e alimentação. Fatores que comprovam uma crise que pode levar à diáspora da população. E tem acontecido.

Agora estampa-se nos rostos dos antichavistas a saudade dos “ideais vermelhos”. Pode-se ver o orgulho sendo engolido à seco. Pode-se notar as ruas desertas, os bares fechados, os estômagos roncando. Isso me faz recordar uma fase semelhante à do Brasil, em que os “odiosos” desvestem seu orgulho por experimentar da decadência política que os envolve.  Imprimir