Senhoras e Senhores, Estudantes e Acadêmicos, Bom Dia! Excelentíssima Senadora Lídice da Mata, em nome de quem cumprimentamos os integrantes da Mesa: Aqui estamos em atenção aos convites feitos por duas mães brasileiras que perderam os seus jovens filhos para a violência: Sra. Odilza Síria Sampaio e Senhora Maria Lorena Maciel. A primeira cidadã cuiabana. A segunda cidadã diamantinense. Aqui a nossa solidariedade aquém dos Versos em Poesia Cordial. Aqui nos encontramos irmanados pela Paz no Vértice Elevado da Democracia Política e Social.
Excelentíssimo Senador José Medeiros, solicitamos um minuto de silêncio “in memorian” a todos os jovens desaparecidos e assassinados em todos os recantos do Brasil. Começaremos com as lágrimas da mãe Odilza Síria Sampaio: “As lágrimas de Odilza, quem sabe um dia, serão avistadas. As lágrimas de Odilza, em cidadanias alvejadas. Lágrimas cristalizadas em poesias compartilhadas. Lágrimas em vazão cordial. Choramos contigo Odilza Sampaio. Em sua dor, a infância e a juventude brasileira em mais de um conflito fatal. Em sua vida, as nossas mãos entrelaçadas pela Paz e pela Justiça conjugadas em qualquer tempo verbal. Assim seja!”.
Observando o limite de cinco minutos, citaremos a Esperança e a Confiança da mãe Maria Lorena Maciel. Esperança da Paz Verdadeira. Confiança na Justiça Brasileira. Aqui clamamos por Políticas Públicas pela Cultura da Paz em Ação. Aqui, registramos que o município de Diamantino-MT, com a expressiva adesão da mãe Maria Lorena Maciel, em junho de 2013, foi o primeiro e único dentre muitos outros municípios mato-grossenses aonde apresentamos o Projeto de Lei, em parceria com a Embaixadora Universal da Paz, Senhora Delasnieve Daspet, intitulado “Dia da Cultura da Paz”. Projeto esse igualmente aprovado e instituído em diversos Estados do Brasil, como também em diversos países do mundo.
“Dia da Cultura pela Paz”: Um dia especial principalmente no calendário anual dos presídios e das escolas brasileiras. Bandeiras tremulando pelo mesmo ideal de humanidade e de pacificação. Bandeiras que sinalizam o ensino e a cultura da paz enquanto educação. Atualmente, o referido Projeto de Lei, após por ter sido por nós apresentado a mais de um deputado nesta Casa do Povo Mato-Grossense, afim de que o mesmo seja implantado em nível estadual, encontra-se dormente nessa Casa de Leis. O que nos leva, de público, perguntarmos: Até quando teremos que esperar por essa apreciação senhores deputados?
Enquanto isso além do Estado de Mato Grosso, jovens desaparecidos e executados. Presídios insalubres e população carcerária indigente em muitos predicados. Enquanto isso, jovens brasileiros assassinados. Violência incontida. Dedo na ferida. Vida humana sem valia. Cidadania perdida. Democracia invalidada. Pátria Brasil em sangue e em lágrima derramada. Partida sem chegada. Lei ultrapassada. Sociedade refém da barbaridade desenfreada. Direito relegado. Estatuto ignorado. Constituição Federal em mais de um Capítulo não assegurado. Educação do faz de conta. Ensino mais do que Fundamental. Dever Público e Institucional deveras avistado pela incumbência do Poder Central.
Paz nas Escolas. Paz nas Universidades. Paz nos Lares. Paz nas Ruas. Paz nos Bares. Paz nos Bairros. Paz nas Cidades. Paz sem fronteira. Paz mensageira. Paz brasileira. Cultivemos essa sementeira. No fim, as flores e os frutos virão com força e com vigor. No fim, as lutas irmanadas da população, nesta e naquela hora, esfacelada pela mesma dor. No fim, a Paz e a Justiça, aqui e acolá, Unidas pelo Amor. No fim, a Paz idealizada no Ensino que se faz Cultura, Educação e Labor.
Ao final, registramos o nosso agradecimento ao Senador José Medeiros (PPS-MT) em Acróstico da Paz, pela iniciativa da Comissão Parlamentar de Inquérito, em sua 28º. Audiência Pública, que ora trata do tema: “Jovens Assassinados”, e que de longa data nos irmana além dos versos publicados. “José Medeiros: Acróstico da Paz: Justiça Social. Obra Política Institucional. Senado Federal. Esquadro da Paz. Compasso da Educação. Mundo irmanado em Direito, Dever e Obrigação. Esperança e Dignidade. Pátria, Família e Humanidade. Delta da Vida Humana em vazão. Espaço Constitucional. Igualdade Emergencial. Responsabilidade Existencial. Operadores da Legislação. Segurança Nacional em Ação”. Era o que tínhamos a dizer. Muito obrigado!
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