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28/09/2020 - 09:09

Cáceres... Turismo Sustentável...!...?

Cáceres... Turismo Sustentável...!...? Claudionor Duarte Corrêa, Guia de Turismo Regional. Min. Tur nº 13.002935.96-9 É necessário lembrarmos que o “Turismo Global”, como Indústria tem registrado umas das maiores fontes de renda, garantindo divisas de milhões de dólares.

Portanto, nos parece que esta Indústria sem poluição e degradação Ambiental deve ser levada mais a sério por nossas “Autoridades”, sem achismo, demagogias e utopias de interesse político, visando, não apenas o ordenamento das entidades e setores afins (Secretarias, Associações, Empresários e Instituições ligadas ao setor), mas respeitando os Programas de turismo, os profissionais e os interesses mercadológicos que tem influência na arrecadação e distribuição de renda no município.

Neste ponto, podemos analisar uma incógnita, pois este ordenamento dos “Setores”, ultimamente não tem passado das “resistências” de um grupo minoritário envolvido no processo, que vem debatendo através dos encontros e reuniões promovidas pelo setor, transformando quase sempre em mais uma tentativa, uma luz no fim do túnel...! Entendendo, que um dos principais desafios hoje, é não deixar que situações geradoras de impactos negativos na motivação e no envolvimento da coletividade turística (que já está acontecendo...), venham a sofrer rupturas que e médio prazo poderá trazer sérios danos à construção da Sustentabilidade Turística em nosso Município. (Artigo antes de Cáceres ser 65 município indutor...!)

Não podemos mais permitir que situações radicais impostas por autoridades (Políticos) que desconhecem a realidade do município venham colocar em risco toda uma cadeia produtiva de geração de emprego e renda advinda do Turismo, por mera especulação de seus “Projetos eleitoreiros” que não tem comprometimento com o potencial turístico, histórico e cultural do município. E bom dizer que no turismo não existe meio termo, e preciso ter conhecimento, entender a dinâmica do Turismo na região como fonte de prestação de serviços, que resiste ainda ao longo desses anos na expectativa que aconteça a tão sonhada transformação Turística que a cidade merece, cuja demanda reprimida enfrenta a sobrevivência de pelo menos 15% da população que vive e tira seu sustento dessa atividade.

Diante deste aspecto podemos particularizar a ascendência de Cáceres no “Trade Turístico Nacional talvez até Internacional”, com abertura de novas fronteiras para a exploração sustentável do Ecoturismo, do Turismo de Pesca Esportiva etc. Ver o Pantanal; Patrimônio da Humanidade, Patrimônio da Biosfera, através do Rio Paraguai (nos últimos 15 anos nada disso evoluiu).

Isto subentende o início de um processo Tecnológico Industrial Turístico e Sustentável, que visa um mercado exigente, mas um mercado de retorno imediato na geração de prestação de serviços, “A opção pela atividade turística a ser empreendida deve ser sistêmica, envolvendo a participação do setor público, empresas privadas, acadêmicos, instituições de apoio e da comunidade” (Luis Moretto Neto Consultor/SEBRAE).

Particularizo aqui a estagnação contextual que ouve no “município indutor”, cujo diagnósticos de ações, estatísticas, gráficos, conceitos que contrapõem a teoria e a prática no fazer turismo sustentável, ainda “estão adormecidos em nosso município” à espera de uma luz no fim do túnel...!

Contudo e preciso atentar para a demanda desse mercado como trabalho turístico, entendendo-o como um setor altamente produtivo, formando um conjunto dos interesses e necessidades dos produtores (trabalhadores e empresários do setor turístico) e consumidores (turistas e sociedade em geral), na prática isto significa um planejamento estratégico de ações, que requer cuidados específicos de infra-estrutura, instrumentalização e qualificação profissional, visando com isso à rapidez nas decisões, criatividade, fluência, conhecimento e determinação das ações Públicas e Privadas de interesses Turísticos, porque o tempo não para, hoje é Futuro, o amanhã já é Passado...!

Gostar de Turismo, quem não gosta...! Um “Hobby” que poderá dar certo...! Mas Turismo como negócio sustentável, Indústria, Empresa, Cliente etc. é bem diferente, é a transformação das potencialidades naturais em Trabalho e Renda, da profissionalização do setor, isto significa “ao pensar em desenvolver a atividade turística no território há de se contemplarem ações que tragam melhorias e resultem em qualidade de vida para os residentes e visitantes” (Luis Moretto Neto, Consultor/SEBRAE – GEOR / Gestão Orientada para Resultados do Turismo e Artesanato da Região de Cáceres).

O Turismo sustentável em nossa Região, só será possível através de uma conscientização nos investimentos públicos e privados voltados para a infra-estrutura, instrumentalização e a qualificação do Setor Turístico, desenvolvendo de fato a “Macro” divulgação da Indústria do Turismo no Pantanal/Rio Paraguai, com uma definição especifica de cada produto, de cada Serviço, de cada roteiro e a sua periodicidade, cujo êxito só dependerá de mudanças e vontade Política em saber ouvir o clamor da sociedade, liderada por seus setores mais dinâmicos.

Cabe também a responsabilidade do segmento Acadêmico, do “Trade Turístico”, empresários e profissionais, a missão de propor, influenciar e exigir comprometimento Político nas ações prioritárias que setor demanda, bem como buscar novos caminhos, novos paradigmas que permitirão romper com o retrogrado, as mesmices do amadorismo, para avançar na verdadeira conquista desse Mercado Turístico tão rico e valioso, condizente com as nossas potencialidades naturais. Incentivar o Turismo significa mostrar, que investir no desenvolvimento sustentável implica retorno, divisas para o município, trabalho e renda para a população, mas também significa, o desafio da Gestão Publica de Turismo, da Gestão Empresarial de Turismo, da Gestão de Prestação de Serviços Turísticos, formando um tripé sustentável pra sair da inércia, promover de fato o Turismo como gerador de divisas para o município, como forma de inclusão social na busca da verdadeira cidadania e a qualidade de vida do povo cacerense, da Princesinha do Paraguai...! “E a chalana vai seguindo o remanso...” 
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