31/10/2019 - 06:52
Na verdade o que está acabando com os peixes dos rios de Mato Grosso é a ganância por vil dinheiro, será que o governo já tem em mãos o grande impacto de destruição da vida dos peixes na bacia do rio Teles Pires com a construção e projetos de várias usinas, que prejudica a reprodução das espécie durante a piracema. O governo não tem elementos humanos e equipamentos para fiscalizar os pescadores profissionais e irresponsáveis que utilizam todo tipo de materiais destruidores, como, espinhéis e redes, pois não são os pescadores amadores que estão acabando com os peixes dos rios do estado, entenda Vossas Excelências que os pescadores ao retirar pequenas quantidades, não abalarão o sistema reprodutivo das espécies. Vemos que as divulgações de publicidades educativas não estão sendo veiculadas, e são elas que dão aos pescadores, a educação para ter consciência da preservação, e pescar peixes na piracema é crime e o governo como fiscal da lei e do meio ambiente deveria aplicando as penalidades e as multas, e ao cidadão que respeita o meio ambiente, quando ver um pescador usando redes e tarrafas, tem o dever de denunciar imediatamente. O governo está bancando a criação da Lei da Cota Zero, achando que só isso basta. Criar a Lei e ficar esperando que a Lei funcione sozinha, e ficar sentado no palácio recebendo os louros de ser o protetor do meio ambiente, isso não vai acontecer, o estado é muito grande e com muitos rios, mas para que esse projeto tenha sucesso, dependerá da fiscalização e das punições duras aos infratores e criminosos do meio ambiente. A Lei sozinha não vai refazer as matas ciliares e não fará ações para reduzir despejos de agrotóxicos e dos esgotos não tratados, que são riquíssimo em resíduo sólido e líquido em forma de venenos. A Lei Cota Zero sozinha não tem o poder de educar os pescadores a praticar o “pesque e solte”, se o Governo quer usar a Lei apenas em proveito próprio, estará demonstrando total falta de conhecimento do que está fazendo. Fica a preocupação sobre os desgastes e o desemprego de milhares de famílias que só tem a pesca como sobrevivência, e o pior estará desmotivando os pescadores amadores a continuar nas beiras dos rios, pois são eles que movimentam o mercado, com as compras de apetrechos, iscas e materiais de pesca, gerando muitos empregos indiretos. O que vemos são poucas ações do governo para preparar-se, antes de quer implantar uma “Lei Rio Abaixo e Rio Acima”, sem pesquisas, sem dados, sem programas, sem recursos de financiamentos. Vamos aguardar para ver quem serão os beneficiados, quem será o vencedor: se a natureza, se os pescadores ou se o governo que está apaixonado pelos peixes e pelos rios de Mato Grosso, mas a população sem um referendo ficará em segundo plano. |