Imprimir

Imprimir Artigo

02/01/2015 - 15:05

A tarefa de agora é governar

            Temos novos governos – federal e estaduais – e, na posse dos governantes, ouvimos dezenas de promessas e até algumas ameaças, mais resultantes do marketing político que da realidade. São programas de governo e de ajuste administrativo, ditos de combate à corrupção e de esquemas que prometem ser ao mesmo tempo rígidos, mas poupadores do povo, ao estilo do “fazer omelete sem quebrar os ovos” ou de “não matar a capivara mas também não deixar a onça passar fome”. Promessas jogadas ao vento, que abrilhantam a festa, mas não primam pela credibilidade.

            A presidente e os governadores precisam tem em foco o dever de administrar a máquina e resolver os graves problemas vividos pelo pais. Cada um na sua área de atribuição, tem de adotar medidas para o reaquecimento da economia, a volta do crescimento, a melhora na educação, saúde, segurança pública e todos os serviços que o Estado Brasileiro tem a obrigação de prestar ao cidadão em contraprestação aos impostos arrecadados. Se cuidarem apenas disso, já terão cumprido com seus deveres e, como resultado do trabalho realizado, terão moral e motivação para voltar a pedir o voto em 2018, para a própria reeleição ou do sucessor de sua preferência. No entanto, antes de se desincumbirem do compromisso agora assumido, será impatriótico pensar nas futuras eleições.

            Os governantes não devem se esquecer que as manifestações de rua e os quebra-quebra registrados em 2013 tiveram origem no aumento das passagens de ônibus, e que hoje vivemos o reajuste das tarifas em uma dezena de capitais. Será que os usuários aceitarão pacificamente? E se não aceitarem, ja pensaram no que fazer? Outro ponto que  devem se preocupar é sobre como eliminar os assaltos em via pública, as saidinhas de banco, a explosão de caixas eletrônicos e o vandalismo incendiário de ônibus e outros veículos.

Isso sem falar na necessidade de manter a rede escolar eficiente e compatível com a absorção dos seus alunos pelo mercado de trabalho. São milhares de obrigações à espera de ação governamental.

Não adianta marketear e fazer promessas pomposas. Chega o que já é feito nas eleições! O povo precisa de governantes responsáveis, que não roubem e nem deixem roubar, e procurem das a melhor destinação a cada centavo dos impostos arrecadados.  O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever... Imprimir