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01/02/2019 - 10:51

Barragem

Mar negro
Mar branco, não!
Mar marrom
A mistura de todas as raças, sem tom
Não!
Mar morto, mas de sangue, rio de lama.
Tom? Incolor,
Sonoro, inebriante,
Alcoólico choro,
Dos olhos que, quase
Apreciavam o morro
Até que de valor – minério -
Esbarrou.
A mistura da esperança com a ganância
Se afogou.
Mar morto, mar de lodo, atolado.
Deixa o lado que é bom, esse vazar.
Deixa o peixe que é bom, esse nadar.
Salvar!
Sim!
Salvar todos do mar,
Não aquele de água salgada de chorar,
O mar de água borrada,
Salvar o rio da lágrima, toda estampada,
Do medo, todo amarrado, do olho, mirado ao céu
Na oração, além do véu,
Todos os réus escutam
Os salvos perdoam o mar, estão no lar. Imprimir