Artigos / Arlexon de Oliveira Alcântara

16/06/2017 - 09:58

Esperança

Hoje me deparei com uma situação que me fez ter esperança nessa geração. Vi um grupo de crianças brincando na calçada de uma rua movimentada em um pequeno grupo.

Não soube precisar a brincadeira, mas as crianças interagiam entre si, disputavam entre os grupos opostos, suavam, sorriam, entristeciam,  animavam-se novamente.

Lembrei-me de minha infância, das brincadeiras que costumava nos entreter.

Não tinha internet, jogos eletronicos, redes sociais e quando muito , tinha televisão, as vezes na casa do vizinho. Construíamos relacionamentos firmes de amizade.

Quando brigávamos, tínhamos que reatar a amizade pois tínhamos amigos em comum. A turma ajudava no que podia.

E assim por meio das alegrias, tristezas, competições, decepcões contruíamos, por meio de um relacionamento pessoal, a base de nossa idade adulta.

Augusto Cury em uma de suas entrevistas pondera a importância do não na tenra idade para se aprender aa ser um adulto que saiba lidar com as frustrações.

Hoje, muitos adolescentes navegam e naufragam na internet em busca de si mesmo, de um motivo para existir. Os amigos virtuais não são o bastante e não haveria de ser mesmos pois tais amigos são contruídos com base em uma relacão tênue.

Basta não curtir a foto ou mesmo fazer um comentário que não agrade para que esse amigo deixe de fazer parte de seu rol seleto de amizades.

Mas ainda resta esperança. Talvez com essa fagulha de crianças que enquanto brincam contrõem vacinas para possa existir futuros relacionamentos e sentimentos sadios, pois a máquina e a tecnologia  nunca  irão retirar do ser humano a capacidade de se relacionar um com o outro de uma forma mais intensa. Somos seres essencialmente sociais
Arlexon de Oliveira Alcântara

por Arlexon de Oliveira Alcântara

Bacharel  em Direito.  Servidor da Justiça do Trabalho de Pontes e  Lacerda
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