Jornal Oeste

Confesso, tenho uma forte repulsão por “parasitas” de redes sociais. A infestação dessa classe se intensificou após a polêmica operação “Carne Fraca” ser iniciada e logo os comentários mais rústicos foram proferidos nas famigeradas redes.

O andamento de uma operação como essa não devia vir a surpreender-nos, os brasileiros, já tão acostumados com as mazelas políticas de nosso país. O fato é que alguns falsos levantamentos foram feitos acerca da denúncia de forma a impulsionar o fervor digital. A acusação que a carne conteria papelão não passa de uma farsa. E se você apostava nisso então, meu amigo, precisamos falar sobre internet.

Parece-me que os revoltados queriam tanto gritar sua insatisfação que pensaram consigo “oras, se formos falar apenas de desvio de verbas no setor frigorífico então não estamos falando de nada novo!”. Prefiro crer que tenha sido isso e não que creem em papelão frito na mesa do jantar.

É revoltante, como sempre, observar os eleitos cometerem tantas falcatruas contra a sociedade sendo que nem eles mesmos consomem o produto nacional.
 
Dizem as paredes que mesmo antes do polêmico jantar em uma churrascaria ‘gringa’ com embaixadores, Temer já consumia só, e somente só, carne estrangeira. Irônico, não? Talvez seja uma dieta incompreendida por nós, meros consumidores de churrasquinho de esquina e compradores da carne nacional com “selo de qualidade”.