Artigos / Wilson Fuá

21/03/2016 - 08:11

Pôr a mão no fogo

                              Tudo que está a nossa volta, o ambiente e todas as vozes a favor e contra ao nosso querer, exerce influências incontroláveis sobre nós. Mas, devemos entender que fazemos parte desse mundo e devemos aceitá-lo e entendê-lo, pois não temos poder em mudá-lo apenas com os nossos desejos, por isso, devemos simplificar a nossa vida, deixando de lado aquela vontade insaciável em corrigir os erros dos outros a todo o momento, porque na verdade só temos o poder e a responsabilidade sobre nossas ações que é a governadora das nossas vidas, pois ninguém viverá a nossa vida por nós.        

          Podemos ir até o limite de um ser aconselhador,  tentando mudar ou moldar as pessoas de acordo com a nossa visão ou experiência de vida, porque por outro lado, devemos saber que elas também estão tentando transformar e  nos mudar a muito tempo e ao tempo todo. O importante é procurar entender que cada um de nós,  devemos estar sempre em busca da construção de pontes de amizades, pois fazemos parte de um universo perfeito criado por um Deus de todos. Mas, diante de tantas inovações fantasiosas e no exercício competitivo em busca de acumulações materiais e somos treinados para superar limites, e por isso, passamos a viver a neurose de ver nas pessoas um potencial inimigo e elegendo adversários em tudo, e dessas complicações às vezes chegamos a ultrapassar os limites da sensibilidade humana, transformando-nos num ser indesejável, às vezes até para nós mesmos. 

          Temos que estar preparados para praticar e distribuir os benefícios da humildade dos relacionamentos coletivos, exercendo o sentimento mais edificante da vida que é perdoar sempre, porque sem que percebamos, em nossa vida existem pessoas que usam ferramentas invisíveis a nosso favor, essas pessoas  estão em todos os dias das nossas vidas a nos seguir e a nos ajudar, mas por não sabermos a agradecer, e não termos olhar para identificar os nossos verdadeiros anjos da guarda, que estão a nossa disposição no exercício da sua bondade infinita, nos ajudando além do necessário, e dessa forma, e ao vermos assim, podemos até produzir desentendimentos desnecessários,  pois muitos de nós vivemos sob a facilidade do pedir e  não estamos preparados para agradecer,  pois  vivemos sob o olhar da  ótica egoística. 

          Por estarmos vivos, sempre é tempo de aprender, por isso, ao fim de cada etapa temos que aceitar tudo que recebemos em forma de ajuda, e nessas reflexões devemos também  perdoar a nós mesmos pelo que fazemos em desfavor dos outros, porque senão,  ficará em nossos atos, um sentimento de infelicidade doendo em alguma parte do nosso coração.

              Devemos ter muito cuidado ao dar cada  passo pelo caminho escolhido, pois levamos toda a nossa existência para edificar pactos sociais e relacionamentos de confiança máxima para um dia ter como recompensa maior, pode ouvir as pessoas dizendo:

 - por você eu coloco as minhas mãos no fogo.

         Temos que ser vigilantes sobre os nossos atos para nunca magoar aqueles que têm a senha de acesso livre aos nossos corações e vivem acreditando em nós por toda a eternidade, é por isso, que os chamamos carinhosamente de amigos, e sabendo que a nossa evolução espiritual,  pode ser medida pela quantidade de amigos que temos. 
Wilson Fuá

por Wilson Fuá

É Especialista em Recursos Humanos e Relações Políticas e Sociais
wilsonfua@gmail.com
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