17/02/2016 - 17:53
Competições sociais
As pessoas são preparadas para serem máquinas de competição social, e por isso, são submetidas a estresse intenso, onde o corpo reage, mas a mente retrai.
Muitos não estão preparados para receber os resultados: a perder ou ganhar, e segue pela vida, sem produzir reflexão nenhuma, não sabem reconhecer os seus limites e por isso, não rompe o egoísmo das suas atitudes programadas, o que dificulta a produzir processos que facilite a atingir o crescimento individual, e com isso, não desenvolve a capacidade de aceitação da natureza humana, que estão espalhados pelos nossos caminhos, e que nos possibilitam a entender e respeitar os erros dos outros, pois essa aceitação é que nos ensinam a alcançar a verdadeira evolução espiritual e que trará a possibilidade de vivermos em estado de paz, contemplação, pois tudo que nos cerca existe as mãos do Criador e sem o exercício da fé somos transformados em sacos vazios ou cheios do nada absoluto.
Querer ser e exigir a perfeição das pessoas pode quebrar todo o encanto de vida, por isso, convivemos com pessoas que estão escravizadas por querer resumir a sua vida em atos perfeitos, e ainda não entenderam que somos escravos das nossas atitudes e quando elas não são bem administradas pode levar muitas pessoas a ter o medo de estender as mãos para os outros, de pedir desculpas, ou pensam que podem ser julgadas como se fossem tolas, e por isso defendem suas atitudes com unhas e dentes, mesmo que a consciência tardia lhe aconselhe o contrário. Esse procedimento não traz tranquilidade aos nossos viver, mas sim, muita angústia.
Muitas pessoas são infelizes, apesar de ter milhares de motivos para ser alegres com as satisfações de conquistas pessoais, porque conseguem visualizar apenas as falhas dos outros e míopes em não enxergar os próprios defeitos.
Podemos ser senhor do mundo em que vivemos, mas não senhores do mundo que fazemos parte sem adotarmos três fatores necessários para que a vida tenha outro significado: exercendo o poder da tolerância; buscando a ajuda mútua e aprendendo a se doar.
por Wilson Fuá
É Especialista em Recursos Humanos e Relações Políticas e Sociais
wilsonfua@gmail.com
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