Jornal Oeste

            Grande teatro da vida é composto de pessoas que diariamente busca um lugar ao sol, e diariamente estão a partilhar sonhos e trabalhando para realizar objetivo,  respirando e ingerindo os mesmos venenos dos agrotóxicos ou fazendo parte da massa desesperada no movimento de ida e volta no frenético do trânsito,  mas o importante é saber que tudo na vida envolve política, pois é através da melhor escolha que gera a perspectiva de melhorar o transporte, minimizar a violência e projetar um sistema público educacional que democratize o saber.            

          A escolha de um dirigente político não muito simples, porque envolve: ética, caráter e liderança.

        Hoje a política deixou de ser coisa séria, o candidato contrata o  profissional da moda com o nome pomposo, chamado de marqueteiro, e este entendido em política é contratado a peso de ouro, sendo disputado a tapa no mercado cada vez mais valorizado. Esse profissional tem o poder “sobrenatural” de promover a transformação de um candidato, fazendo com que a pessoa do candidato não seja ela mesma, às vezes até exageram impondo condutas sem limites e desrespeitando a sua própria história e jogando a sua própria identidade no lixo, o candidato é transformando numa pessoa confusa, mas com estigma poderoso de acordo com a imagem imposta pelo marketing político, deixam de lado os problemas sociais e as dores do povo, que estão jogadas nos corredores dos hospitais e prontos socorros, deixam de propor melhoria no sistema educacional que é a melhor forma preventiva contra a violência e criminalidade desenfreada que tomou conta das ruas, pouco importando se as pessoas são transformada em alvos na mira das pistolas dos menores assassinos e vivendo a angustia de ser a próxima vítima. 

           Ao votar no mesmo candidato em eleições repetitivamente, o eleitor, exerce o poder da  transformação,  colando cidadão cheio de lábia, num político carreirista especializado em enganação e doutorado em desvios de recursos públicos, por isso que a corrupção tornou-se endêmica na atividade pública.

               Quer acabar com isso, não vote em candidato que está na política se reelegendo seguidamente, não erre duas vezes, mas nunca deixe de votar, porque só se aprende votar, votando.