Artigos / Wilson Fuá

21/01/2016 - 08:46

Sem limites para sonhar

          Será que é possível vivem somente do real, e desistir de todos os sonhos? Quando os sonhos são pequenos as metas são limitadas e na sequência das fases realísticas, vão seguindo por estradas estreitas, e, sobretudo, sem capacidade para suportar algumas tormentas e decepções possíveis, por isso a razoabilidade limita os nossos planos, mas se encontrar em seu caminho um sonhador com planos adormecidos, acorde-o.

            Os sonhos têm o poder de reinventar a nossa existência, mesmo que muitas vezes em curto prazo, tudo possa parecer impossível, mesmo que aparentemente os objetivos sonhados possam nos apresentar sem sentido e inatingíveis, mesmo assim, não devemos ter medo de interpretar e aceitar algo que seja a nossa atual realidade momentânea. 

            O importante é continuar sonhando, sentindo a felicidade da forma que ela se apresenta, até às vezes inconsistentes, o importante não desistir nunca, seguir as metas sem abandonar as pequenas vitórias ou nunca sofrer continuadamente com os pequenos fracassos, mas acima de tudo, devemos associar ao poder de reinventar algumas perdas e saber comemorar todas as vitórias, mesmo que sejam aparentemente insignificantes, pois esse estado de felicidade é que traz a satisfação de vencer.

              Em todos os momentos das nossas vidas, cabe apenas a nós a decidirmos que o rumo seguir e qual o melhor o caminho a abraçar, mas nunca desistir em função das pressões originárias dos acordos sociais ou laços familiares que fazem com que tenhamos que abandonar o norte verdadeiro e seguir por opções mais confortáveis e fácies, com isso, desistindo dos doces sonhos e assumindo apenas o que existe de real, concreto e possível. Até porque, nas fases da vida, somos responsáveis por tudo que agregamos e atraímos, e na trajetória de vida muita vezes a caminhada passa a ser exclusivamente só nossa, pois somos inventores de elos de amizades e amores, e todos àqueles que conquistamos, afetivamente estão ligados a nós, e por isso, nos tornamos responsáveis por todas as ligações amorosas e familiares, às vezes em detrimento de caminhos abandonados. 

             Devemos nos lembrar, contudo, que ao deixar de sonhar e embarcar nas pressões do mundo externo, às vezes até somos pressionados a afastar dos nossos sonhos, mas é nesse momento que temos que reinventar novos objetivos e nos libertar do engessamento e limitação que os palpiteiros do “não vai dar certo” nos impõe em forma de inveja dos nossos passos em busca das conquistas possíveis e impossíveis.

          O importante é assumir os espaços em forma de opções, pois a cada amanhecer a vida nos chama para viver intensamente as opções de sonhar juntamente com ela, que certamente facultará e definirá infinitas possibilidades de conquistas no âmbito das realizações internas e externas, pois enquanto indivíduo livre para sonhar,  devemos sair por aí, demonstrando através dos nossos exemplos em forma de esperanças e incentivo a todos aqueles que desistem facilmente diante das pequenas dificuldades aparentes, pois estão a esperar sem fazer nada.
 
        A felicidade têm preço e apreço, basta avaliarmos se estamos dispostos e preparados a buscá-las em sua mais ampla forma, valor e dimensão.
Wilson Fuá

por Wilson Fuá

É Especialista em Recursos Humanos e Relações Políticas e Sociais
wilsonfua@gmail.com
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