Artigos / Wilson Fuá

26/08/2015 - 08:56

Histórias dos corredores do Paiaguás

                Nenhum homem é uma ilha, por isso, precisamos ter a humildade de pedir ajuda e saber escolher os auxiliares, unidos podemos superar qualquer obstáculo, salvar vidas, construir complexos sociais, promover a paz e distribuir felicidade a todas as pessoas que acreditam em nossas palavras, esta é a grande missão dos governantes.

              Mas, logo após a vitória das eleições começa a árdua missão de saber escolher os Secretários e Assessores. Fica a pergunta como você pode receber ajuda de quem você não conhece?       
  
   Devemos repetir várias vezes o nome de uma pessoa até entender a sua história, o nome traz o interior das pessoas que está escondido na exterioridade da sua voz, do seu rosto sorridente e da sua aparência elegantemente vestido. Devemos falar o nome  de uma pessoa várias vezes até conhecer o seu interior, repetir várias vezes um nome até trazer o  significado de cada ser humano, além de saber interpretar a forma gráfica e sonoridade do nome já que este tem muito significado.

   Quem é ele?   

        Conhecer as pessoas e suas histórias são experiências que nos são apresentadas em momentos especiais das nossas vidas. Entre as histórias dos corredores do Palácio Paiaguás, contam uma passagem que fala sobre um auxiliar, que ia de sala em sala do palácio pedindo ajuda, até que um dia chegou ao governador, e dizia que seu filho estava a beira da morte, e que precisava de dinheiro para salvá-lo.

      O governador não pensou duas vezes, deu tudo que tinha no bolso para salvar o menino da morte anunciada.

       No dia seguinte o governador contou a um auxiliar sobre o caso. E este disse: não é um Senhor de baixa estatura e com uma cicatriz no queixo?

  - Sim. Respondeu o Governador.
  - Ele é um vigarista, ele engana todo mundo aqui no palácio.
    Mas o governador disse feliz, então a criança não esta na beira da morte?
- Não, o senhor foi enganado.

Mas o governador disse: esta foi à melhor notícia que recebi esta semana. 

         Saber quem está ao seu lado é o grande mistério, e saber interpretar a sensibilidade e a emoção de cada um, em pouco tempo de convivência é  uma das decisões mais difíceis de nossas vidas, saber entender a natureza em sua amplitude, é  perceber a Deus nas  atitudes das pessoas.

   O líder deve confiar em quem está ao seu lado e saber quais os planos de confiabilidade esse nome lhe trará, confiar é estabelecer uma relação de amizade e implantar diretrizes confiáveis na direção certa, ninguém segue em frente sem um plano para dirigir. O mal dos dirigentes é não entender que a melhor escolha faz uma gigantesca diferença, a decisão precipitada de não saber escolher os nomes dos auxiliares, trará a verdade e logo pronunciará a palavra definitiva: fui traído.

           O bom dirigente é aquele que sabe que não se pode construir tudo sozinho, e necessita saber escolher da quantidade disponível a qualidade rara que é escassa, a nossa boa escolha estará diretamente ligada ao nosso sucesso, a nossa paz de espírito e a felicidade daqueles que confiaram em nossas palavras e em nossas verdades.

Todo nome traz uma história, e ao pronunciar um nome sabemos o grau de confiabilidade daquela pessoa. O nome traduz o que a pessoa  fez e o que ela poderá fazer, por isso, na opção das escolhas, torna-se necessário saber que as aparências são apenas molduras, mas  é o nome que acumula histórias.
Wilson Fuá

por Wilson Fuá

É Especialista em Recursos Humanos e Relações Políticas e Sociais
wilsonfua@gmail.com
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