Artigos / Wilson Fuá

05/03/2022 - 07:47

Não precipitar nunca

A vida nos cobra responsabilidade participativa sobre as nossas decisões. A realidade nos faz transcender e ir muito além dos momentos passados e a possibilidade de futuros.

Só o presente tem o poder construtivo ou demolidor para cobrar as dívidas do que somos e fizemos, e que a cada 24 horas ficam apenas o  estado  de reflexão dos resultados positivos ou negativos, que atingimos em função dos nossos limites.

Cada um tem as suas crenças e as suas preferências, mas o importante é que tenhamos fé naquele poder invisível, que nos proporciona força e sabedoria para podermos transpor todos os limites e saber aceitar os desgastes de todos e quaisquer argumento alheio à nossa irrefutável verdade.

O importante é saber utilizar as nossas decisões, que é individualizada e transcende, analisando sempre os parâmetros em relação a outras realidades que não são nossas, mas além de nós. Mas, tem outros seres que vivem fazendo pacto com a nossa contemporaneidade, e que muitas vezes preferem viver diferentemente e que abraçam a solidão como forma de castigar a felicidade coletiva, e infelizmente por pensar que perder e desfazer da autenticidade possa engrandecer vaidosamente, e assim, as regras vão renovando o estado de conforto, e os gostos e desgostos oferecidos pela coletividade, e assim, os momentos passam a ser desprezíveis e alguns abusam usando momentos de desilusão e seguem a vida sob a forma dos recados anestesiados pela ignorância coletiva da unanimidade.

Afinal o que é manter em dia as nossas responsabilidades e obrigatoriedades de saber viver, mesmo sabendo que cada dia, é um outro dia, e cada tempo tem a sua história, mas o presente é modificado e envelhece a cada 24 horas.

As transformações têm o poder de não nos deixar usar as mesmas fardas esfarrapadas das lutas vencidas ou perdidas.

Temos algumas incertezas de que o presente tem a sua modernidade e no outro dia, vem com as novas impossíveis do novo estilo e de novos padrões de cada momento, e que ficaram em nossos passados e que no presente tem o poder de impor a realidade, mesmo que o tempo ainda não tenha destruído o que restou das nossas antigas vitórias, mas a necessidade exige novas mudanças, que são inevitáveis para definir para as transformações obrigatórias, para sermos um homem adaptado para ser aceito ou desprezado ao assumir a sua realidade individualiza, mas verdadeira.

Os lamentos e as gargalhadas vão se perdendo através dos ecos que são levados pelo tempo, e que agora no presente, muitos não param, e não utilizam alguns segundos para desfrutar dos momentos de paz, de confraternização, de desconcentração, e distração, mas o importante é desfazer as nossas tristezas e saciar as nossas alegrias, e seguir em frente, e vivendo intensamente cada momento, ou se puder, utilizar todos os momentos ancorados no respeito que temos como código de honra, que são trazidos das nossas heranças culturais, espiritais e intelectuais, e que são registros do nosso passado, e a certeza de que nunca deixaremos de ser nós mesmos.
Wilson Fuá

por Wilson Fuá

É Especialista em Recursos Humanos e Relações Políticas e Sociais
wilsonfua@gmail.com
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