Artigos / Wilson Fuá

13/04/2021 - 10:46

Saber promover as nossas próprias transformações

                                   Desde o nosso nascimento, a própria vida exige mudanças, pois somos seres criados naturalmente em busca das transformações: evoluir, crescer, e querer  sempre estar dispostos a ir em frente, espalhando todas as nossas virtudes na forma da transformação e da evolução.

                     Para mudar temos que aceitar plenamente o que vamos virar, ou seja,  um monstro odiado ou um anjo amado, a escolha é individualizada e deve ser permanente, e sem retorno, por isso, deve ser planejada e bem pensada.

                       Isso me faz pensar, sobre a história de um colega de trabalho, conhecido como Toninho, que trabalhava no CRHU, onde havia muita movimentação  de pessoas. Certo dia o amigo Toninho, que tinha uma calvície acentuada, mas lutava contra essa imagem, não aceitava a carequinha da sua cabeça, e queria mudar.

                     Comprou uma peruca, e sem planejar ou preparar para enfrentar o resultado da transformação, foi para o seu serviço com a imagem diferente do que era no dia passado.    

                       Os grupos de fofoqueiros espalharam por todos os Setores sobre a transformação do Toninho, e assim, cada um dos novidadeiros, chegavam à porta do Setor para ver o homem de peruca, sorriam e iam embora.

                         O Toninho não suportou a reação do povo em relação a sua transformação, e resolveu voltar ao que ele era antes, e colocou a culpa na peruca, e logo que chegou sua  casa colocou fogo nela, e assim, a mudança que ele queria para a transformação da  sua imagem virou cinzas, e durou apenas uma manhã.

                             A corrida diária e os problemas pessoais, fazem com que sejamos transformados em escravos dos julgamentos e das opiniões dos outros, que paralisam e que cegam, e isso, faz com que não consigamos  enxergar os sinais que recebemos a todo instante, em forma de exemplos e de lições de vida, que é o fator determinante para executar as nossas transformações e mudanças em nossas vidas.

                              As mudanças são somas dos resultados de pequenas atitudes transformadoras,  e que praticamos diariamente em nossas vidas e nas coisas que compõem a nossa imagem e o nosso status, mas sem saber,  praticamos pequenas reformas em nós mesmos, e que são facilmente escolhidas, mas somente aquelas que doem  menos pelos julgamentos dos olhos vadios, mas quando são exigidas por necessidade, é bom ter em mente, que é preciso estar em alerta para  praticar as mais  amplas reformas, e por isso,  exigem reflexões, porque quando se tem que mudar, esses aspectos  não podem ser somente pelas transformações  do lado material, pois elas têm que vir em todos os sentidos, tanto material, como intelectual e espiritual, e que pode ser mensal ou anual, porque essas reflexões são necessárias, principalmente para que possamos alcançar e equilibrar  as mudanças que a próprio tempo encarrega de fazer diariamente, com o envelhecimento de tudo: imagens deformadas;  cansaços musculares; perdas ósseas e dos dentes; os cabelos brancos ou a perdas deles, e o pior de todas ela, são as dores interna e externas.

                               Mas,  o importante é enfrentar o julgamento dos críticos  dos juízes do mundo da inverdade e das vaidades,  pois os resultados  dos julgamentos das nossas ações promovida por transformações impensadas e despreparadas, faz com que cresçamos e sejamos mais fortes,  para enfrentar os resultados que o novo provoca na vida de todos nós, e não sermos um Toninho, que preferiu abandonando  a transformação para não enfrentar a fama ao contrário e transferiu ser tipificado como um queimador de perucas, e assim, queimou também, a perspectivas de mudanças e transformação reduzida em um ato só, tudo na vida é assim, por isso, devemos preparar e planejar as mudança, mesmo que esta seja um pequeno ato de transformação.
      
                      Por isso, devemos planejar e pensar muito antes de agir em busca da transformação, para não sermos um Toninho da vida e sair por aí queimando  as nossas próprias  perucas, como se elas fossem as culpadas pela nossa não aceitação ou  por causa de uma nova imagem pública não aceita momentaneamente.
Wilson Fuá

por Wilson Fuá

É Especialista em Recursos Humanos e Relações Políticas e Sociais
wilsonfua@gmail.com
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