Cáceres, Sábado, 20 de Abril de 2024
08/02/2021 - 10:22
por ANTONIO NEVES DOS SANTOS, em 12.02.2021 às 07:46
Fui aluno do Prof. Natalino Ferreira Mendes. Tive a honra e o privilégio de receber os ensinamentos do mestre incomparável que, antes de professor, era um amigo. Tenho livros com dedicatórias que o Prof. Natalino me brindou, e que guardo com carinho e saudosa lembrança. Não há razão para tentar mudar o nome desse educandário que é a justa homenagem de Cáceres ao trabalho incansável do Prof. Natalino. Defendo igualmente que se dê a nossa cidade a oportunidade de militarização de um colégio. Inúmeras cidades brasileiras já contam com colégios militares e escolas militarizadas de excelente reputação. Por que impedir Cáceres de acessar essa transformação ? Pois cabe aos pais. e somente a eles, a tarefa de decidir qual é o modelo de educação adequado para seus filhos.
por Milena Borges, em 10.02.2021 às 13:59
O texto nos provoca a refletir a respeito da produção de sentidos a cerca de uma nomeação ou "desnomeação", que está longe de ser arbitrária!! Parabéns, escrita coerente, "saborosa" de ler.
por Aristides da silva, em 09.02.2021 às 10:39
A vida, obras, exemplo, cultura e o desprendimento do Grande Mestre NATALINO FERREIRA MENDES, hão de perpetuar por muitos e muitos anos! Parabéns pelo brilhante depoimento relacionado ao nosso ilustre conterrâneo.
por João Evangelista de Melo Neto, em 09.02.2021 às 06:31
Em meio aos tantos absurdos que presenciamos no atual momento da vida política e social do país, a mera mudança do nome de uma escola pública poderia parecer assunto de menor importância. Mas o Professor José Ricardo Menacho demonstra que não, que a alteração de uma denominação tradicional significa a ruptura de uma identidade que está intimamente ligada às coisas, às pessoas e aos lugares em que vivemos. O pretexto da abominável militarização da escola, por si só uma violência contra o pluralismo de pensamentos que as escolas públicas devem abrigar, não pode justificar essa quebra de identidade. Tenho orgulho de dizer que estudei na Escola Estadual Monteiro Lobato, o "Estadão" de Taubaté. Sentir-me-ia triste se aquele educandário um dia, pela ação de governantes temporários e inescrupulosos, viesse a se chamar general fulano de tal, da mesma forma com que Manuel Bandeira demonstrou sua indignação com a mudança dos nomes tradicionais dos logradouros públicos no Recife. Particularmente, penso que, se os mandatários de plantão querem militarizar o ensino público, que construam novas escolas e dêem a elas as denominações que bem entenderem, mas não maculem a memória e a identidade construídas no passado.
por Olga Castrillon, em 08.02.2021 às 23:22
Em tempos fluidos, de ações imediatistas, o nome se dissolve nessas ações esdrúxulas. Com elas, esvai-se a memória, afinal, q sentidos teria?! O texto nos traz esta e outras reflexões sobre a transitoriedade do tempo-espaço da história. Valeu, poeta!!!
por Suelena Gattass Dias, em 08.02.2021 às 15:46
Bravo!!!! Claro, preciso e coerente... O que está por trás disso? Qual é o objetivo maior?
por Joelma Aparecida Bressanin, em 08.02.2021 às 14:29
Considero as questões que apresentou muito importantes de serem debatidas e concordo com seu posicionamento, José Ricardo. Invés de tentarem apagar a memória daqueles que contribuiram com nossa cidade, deviam se ocupar de coisas que fossem de fato relevante para nossa Educação. Mais do que nossa indignação, eles merecem nosso repúdio!
por Paulo Júnior, em 08.02.2021 às 11:26
Apoio integralmente as palavras do ilustre mestre José Ricardo, considerando ainda que o inestimável professor Natalino também prestou relevantes serviços à comunidade cacerense atuando como chefe de gabinete na Prefeitura Municipal de Cáceres/MT por muitos anos, orientando e assessorando vários prefeitos, sendo na época considerado a segunda pessoa depois do prefeito da cidade. Trocar simplesmente o nome da escola que leva seu nome é antes de mais nada uma retumbante canalhice, desculpem a veemência mas é a definição mais educada que tenho neste momento para classificar a ideia.
por ASCENCIO FRANCO DOS SANTOS, em 08.02.2021 às 11:09
há uma justificativa para a mudança? E se houver, qual seria o respaldo social para fazê-la? Há fundamentos críveis para isso? Ou, como está na moda, fundamenta-se, exclusivamente, no absurdo, no ódio, ou em um revanchismo vazio? Que caminho é esse que estamos percorrendo? Que caminho é esse que querem nos impor “goela abaixo”? É meu caro amigo, sempre leio seus escritos, fico por horas olhando para horizonte, sempre vejo opor do sol, lindo e maravilhoso, mas essa onda conservadora e sem conhecimento algum de História, precisa acabar, retirar, remover nomes. Polícia precisa é acabar com o crime, que aliás se fossem competentes, já não haveria crime, pois temos tantas policias. Haverá resistência, pois o que pretendem fazer é uma violência descarada.