Artigos / Wilson Fuá

06/01/2021 - 13:39

Recuperar o tempo perdido

                   Pelos nossos caminhos encontramos pessoas que desligam do presente, e ficam a lamentar o passado, são adeptas dos choros sem lágrimas, alimentadores de perdas e vivem de eternas saudades, existem também aqueles que ao invés de planejar o seu dia-a-dia, ficam tentando fazer exercícios de futurologia, pensando que é possível viver com os pés fora do chão e acreditam que é possível ser feliz num futuro que pode não vir.

                         A terapia verdadeira é constituída de mão dupla, prontificando a doar mesmo não tendo perspectiva de receber, mas muitos ficam parados em frente dessa grande porta da caridade, e por medo de entrar, dificilmente encontrará o crescimento pessoal e espiritual.

                           Muitos não colocam em prática o sentido real da caridade e mesmo que no seu caminhar encontre mãos pedintes e olhares tristes em busca de auxílios, mas preferem fingir que não veem e por isso jamais serão recompensados pela luz do poder celestial.

                              Quem ama de graça, torna-se forte interiormente, pois ao entender que sobre cada ação errada ou acertada, vamos amadurecendo efetivamente, afetivamente e intelectualmente, como isso, seguimos pela vida acumulando experiências e aprendendo pouco a pouco a não abalar com as decepções, pois no dia-a-dia temos a obrigação de desenvolver a habilidade de desejar a construção dos nossos desejos, e aceitando a nós mesmos com humildade e entendendo que somos eternos aprendizes, e principalmente ter a certeza, que seremos sempre lembrados pelas nossas obras, nada vem de graças ou por acaso, por isso, devemos recuperar o tempo perdido e habilitar-nos a ser um vencedor, porque a vida não é feita para os curiosos.

                               Estagnar diante de cada obstáculo, só retarda a nossa evolução existencial: medo de receber e distribuir emoções; medo de gostar ou de ser rejeitado por antecipação: medo decidir por pensar que tudo pode não dará certo; medo de aceitar desafios por puro comodismo; tudo isso adoece psicologicamente os nossos sentimentos e o nosso particularizado prazer de viver!

                          Acione o seu sistema de relacionamento e ative seu amor pelas pessoas e compartilhe o seu prazer de viver e não desarme seu poder de união em busca do bem maior.

                          Nascemos sós e morremos sós, mas entre o início e o fim da nossa vida, somos beneficiados por auxílios mútuos que é o principal fator associativo e que nos leva mais facilmente ao progresso espiritual e material.
Wilson Fuá

por Wilson Fuá

É Especialista em Recursos Humanos e Relações Políticas e Sociais
wilsonfua@gmail.com
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