Como prometido no artigo anterior, nesse artigo falarei sobre mais alguns detalhes da Lei Maria da Penha.
Muitas pessoas pensam que a referida só protege a mulher no aspecto físico, entretanto, a lei caracteriza cinco tipos de violência contra a mulher no âmbito doméstico: sexual, psicológica, moral, física e patrimonial.
Vejamos cada uma delas:
01- Violência física
Qualquer prática que venha a ferir a integridade do corpo da mulher, como por exemplo: bater, chutar, amarrar, empurrar.
02- Violência psicológica
Atos que causam danos psicológicos, como submissão, extorsão, provocação, e achincalhamento. Também estão inclusas nessas definições, o homem que quer controlar a forma da mulher se comportar, vestir, etc.
03- Violência sexual
Obrigar a mulher a observar ou envolver-se em relação sexual não quista, seja ela de qualquer tipo, podendo ser sob coação física ou moral, aqui também entra os meios contraceptivos, quando o homem quer forçá-la ou proibi-la de usá-los, ou quando quer forçar que ela se prostitua, se case, engravide, aborte. Todas essas são formas de violência contra mulher na esfera sexual.
04 Violência patrimonial
Ocorre no momento que o agressor arruína bens, documentos pessoais, materiais de trabalho, ou quando toma recursos econômicos de maneira forçada da mulher.
05 Violência moral
Caluniar, difamar ou cometer injúria contra a mulher.
Por fim, uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), que foi divulgada em março de 2015, corroborou que a Lei Maria da Penha diminuiu em 10% a projeção de aumento da taxa de homicídios domésticos contra as mulheres, portanto, conclui-se que a Lei Maria da penha foi responsável por impossibilitar muitos casos de violência doméstica no país.