Artigos / Julia Belle Lampert

03/03/2020 - 14:05

Querer

Quero abrir minhas asas rasgar minha roupa e te dar amor.

No calor da tua terra despejar algumas sementes despirocar a minha mente e rolar, Pois depois da curva há curva, há curva e curva curva haja curva pra em circulo nao ziguezaguear.

Já não sei em que volta seguir reta se em todas antes do fim é que enfim no teu coração encontro paixão sabes como isso afeta, te faz único se isso nao te faz exata mistura me encontro ingrata ou incerta.

Sinto que és um tempero indolor

Cura a minha ressaca sem pudor meu paladar se enxagua da tua saliva, e tua saliva transborda na minha língua, transpassa.

Se há nos círculos do teu viscoso vermelho que nunca evito centelhas em centenas que se debulham na raiz do calor tenha compaixão.

Cala-me com teu beijo Cela-me em teus braços.

Extrapole com cuidado teus desejos os jogando em minhas
mãos.

São goles frios do teu coração Caio dura no chão

Mas germino caindo Sabe...

Mirando o horizonte quase que nao o alcanço deste modo no chão pendurada por ti.

Mas meus mundos também ali estão 

Na curva do vento te esperando com o tempo um impulso vigoroso. Entao...

! Avance mais em mim por que não? Estas flores do meu peito as trouxe pros ramos, pois já não cabem no chão O caule nem sempre admirado em baixo. Mas...

No alto da tua cabeça vejo muito em vão! Fique quieto e sinta-me fora da escuridão! Chore se preciso for, chore lave o rosto com sal. a floresta e a flor brota e espele polem entre teus cílios Lembra? 

é daí que cala a fonte da dor. Com sinceridade te confessando que: É na folha da tua carta que debruçou minha
cara e escrevo meu olhar.

Tão verdade que quase paro de respirar É quase raro o coração que tenho na boca deixar a mão falar assim desse jeito, sem motivo e medo. Onde tem coisa mais linda que se encontrar em outro lugar? Que não seja discreto em meu nome carimbado Isso ao contrário! Você veio no relento eu vim mansa em algum leito Tento, e forte quase tonta tomo outro do teu gole como se não bastasse da tua carne faço a minha morte

Onde me acho e me acabo, Tranço e desenrolo nos teus olhos.

Nossa! 

Tantos olhos dentro dos teus.

Tudo bem, pior se não tivesse ninguém pra concordar com o brilho desse olhar. Nas curvas pequenas que eu me viro bem! Vem sem mais ninguém Vem ser mais alguém nos meus também. Mas se quiseres além, reescreva Porém, pelo menos uma vez essas palavras em voz alta, a diferença é que há curvas que tem exuberante sabor, querido amor.
Julia Belle Lampert

por Julia Belle Lampert

Mora em Cáceres e é estudante e poeta.
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