Artigos / Wilson Fuá

26/06/2019 - 08:07

Amor a próxima eleição

                 Não se acaba com a pobreza dando somente esmolas, por isso devemos analisar, antes de ajudar, pois milhares de pessoas serão prejudicadas pelo sistema populista de distribuição de renda infinitamente,  sem o devido controle de natalidade.

            O sistema de Bolsas, pode ser considerado como: ingênuo, demagógico  ou  excesso de “amor a próxima eleição”.

             Esmolas minguadas disfarçadas de incentivo para  erradicar a fome, pode até  ter  o seu lado sentimental aceitável, mas o valor é tão ínfimo em relação a fome diária, que ao fim, o que se vê, é a criação de uma legião de pessoas  limitadas e dependentes, sem noção do que  é certo ou errado, pessoas sem objetivos definidos em busca do poder evolutivo, que deixam de sentir prazer ao receber pelo seu próprio trabalho.     
      
          O primeiro passo seria promover uma grande campanha de controle de natalidade, por que infelizmente, as famílias carentes são as que mais geram filhos, e na maioria delas, estão na média superior a 04 (quatro) filhos por família, às vezes são gerados sem a definição de um pai responsável pela sustentação, e esse pai irresponsável,  às vezes está em presídios ou desempregado, jogando toda responsabilidade as mães, e sem recursos familiar, essas crianças vão para as ruas como filhos de ninguém, mas na verdade são filhos do Brasil.
         Adotados pelos traficantes, crescem fisicamente sem nenhuma possibilidade de receber uma  vida digna e  evolução educativa  não será alcança, porque ficarão pelas ruas e longe das escolas.

        Mas, os governos criam Bolsas pensando nos seus futuros políticos, e essas famílias, por necessidade e dependência, geram votos.  Mas, o verdadeiro amparo as crianças nasceriam através de programas educacionais com internatos ou com educação integral.

         Esses filhos produtos dessas esmolas, não recebem educação e oportunidades, e a vida da rua os abraça, e viram marginais e passam a  promover agressões a toda população em forma de assaltos; em forma de grupos criminosos organizados; promovendo protestos de vinganças sociais (roubando e assassinando) e hoje estão em todos lugares e prejudicando aqueles que não são responsáveis pela suas situações momentâneas.          

                Cada um deve fazer o que a sua consciência achar melhor para ajudar os outros. Quando o seu coração assumir as suas decisões e disser que você deve ajudar, pense e analise nos limites, e não interfira nos sofrimentos evolutivos das pessoas.  Ajudar e ter compaixão do próximo, é muito mais do que dar esmola ou resolver todos os problemas das pessoas momentaneamente, porque se assim o fizer, estará tirando o maior sentimento de um ser humano, que é o prazer da conquista através do seu trabalho.

           Quando propomos a apenas dar esmolas, sem responsabilizar as pessoas pela sua própria sobrevivência, sem perceber, estamos  interferindo em suas vidas, no seu livre arbítrio e acabamos assumindo responsabilidades pela dependência dessas pessoas e comprometendo com a responsabilidade que  não é nossa, mas sim da nação.

           Nós já fazemos a nossa parte, pois pagamos impostos caríssimos para que todos os brasileiros recebam a educação, a saúde e a segurança, que são garantias constitucionais, e essa montanha de recursos não chegam as crianças, que devem ser amparadas com projetos educacionais decentes e com isso, acabar definitivamente com essas bengalas sociais que geram votos e trás prejuízos para toda a sociedade em forma de violência urbana.
Wilson Fuá

por Wilson Fuá

É Especialista em Recursos Humanos e Relações Políticas e Sociais
wilsonfua@gmail.com
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