Artigos / Airton Reis

04/12/2014 - 10:52

Fagocitose Federal!

      Membrana política. Citoplasma social. Núcleo central. Célula epitelial. DNA governamental. Herança eleitoral. Tecido e alfaiate. Dente ealicate. Tira ou obtura? Implante ou dentadura? Vela, fita amarela e sepultura. Bonaparte e baioneta. Rainhas de Antonieta: Republiqueta! Federação. Repaginação: Ordem! Respeitável público cidadão: O mastro do circo o rato também roeu. Quem estava sob a lona correu para o “bicho” não pegar. Tempestade institucional derradeira em previsão. Será que vai chover ratoeira do litoral ao sertão? Será que no Congresso Nacional também tem goteira de Verão?

      Sei não. Então, haverá mais de uma infiltração. Salve-se Democracia! Sei sim. Assim, o “dim-dim” é pudim de leite assado em banho Maria... Eu já sabia. É uma tentação. Guardanapo e colher na mão. Boa degustação! Indigestão mais do que popular. E o verbo legislar? Continuará harmônico antes de ser independente? E o sujeito é simples, é composto ou é formado apenas pela figura enfaixada de um presidente?

      Oh Dilma dormente. Oh Dilma incompetente. Oh Dilma cavalo dado. Oh Dilma do Povo brasileiro desgovernado. Oh Dilma do ovo dourado além da gema. Oh Dilma do cofre público devorado por mais de uma boca nada pequena. Oh Dilma gangrena institucional sem amputação. Oh Dilma da faca e do queijo de mão em mão. Oh Dilma da responsabilidade deveras fiscalizada. Oh Dilma da panela de pressão estourada. Oh Dilma da maioria votante enganada.

      Palácio do Planalto cristalizado em calda quente. Brocado acetinado de um interminável carnaval. Escola de Samba Unidos do Brasil Legal. Comissão de Frente integrada pela Velha Guarda mais do que musical. Mestre Sala Supremo e Federal. Porta Bandeira Congressista Nacional. Bateria Compassada. Ala das Baianas em saia com anágua armada mais do que rodada. Segue a folia antecipada aquém da Marques de Sapucaí. Canta na palmeira imperial um bem te vi. Acena a alegoria. Lotada, a arquibancada aplaude incessante. Toca o surdo. Repica o bandeiro. Bate o prato cadenciado. Tempo de desfile esgotado.

      Próxima atração? Não vale a pena ver de novo. É repetição. Todavia, independente de qualquer cirurgia emergencial, a fagocitose quando função celular sempre age aliada por mais de bilhão de células combatentes. Ao final, e quanto a Fagocitose Federal, seremos as membranas, os citoplasmas ou os núcleos indiferentes? Seremos eleitores insatisfeitos ou seremos apenas e tão somente cidadãos e cidadãs descontentes? Será que seremos o que determinam os dois últimos presidentes?

       De resto, quase nada mais é segredo. Fagocitose Federal: Ampla, Geral e Irrestrita. Foi-se o anel! Ficamos com o dedo! Outras feridas também se cicatrizarão. Queremos um País. Temos uma Pátria. Somos uma Nação! Salve a nossa Carta Magna! Viva a nossa Constituição!
Airton Reis

por Airton Reis

É poeta em Mato Grosso
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