Jornal Oeste

Estamos, com certeza, na Era de Aquário. Tudo virá à tona. O que estiver oculto será revelado. Estar-se-á mudando o perfil da vida e da sociedade. Vai-se purgar tudo que deverá ser purgado. Virá, certamente, um novo tempo!

Até há pouco tempo, não se acreditava que o Brasil pudesse ser passado a limpo. Esta certeza, hoje, é manifesta. Quanta coisa veio à superfície! Quantas pessoas foram constrangidas e presas, por conta de desatinos, mal feitos e crimes contra a sociedade e o País?

O tempo reformador continua a agir. Hoje, já se sabe que não haverá retrocesso. Apurações já foram e continuam sendo feitas por todo o Brasil, no Poder Executivo, no Poder Legislativo e chegou ao Poder Judiciário.
As vendas de resultados estão sendo devassadas pouco a pouco. E agora chegou aos altos salários do referido Poder. Não esqueçam que existe um teto constitucional. E por aqui, já tivemos severas punições envolvendo salários.

As explicações que estão sendo feitas não foram satisfatórias. O CNJ já tomou providências e, por cautela, mandou estancar eventuais sangrias. A lei é para todos e ela certamente chegará a todos os lugares. E quem a aplica tem responsabilidades maiores no seu cumprimento.

A população, com a paciência esgotada, está calada esperando. A bomba da ira pode retardar, mas, certamente, um dia ela explodirá! E quando isto acontecer, os resultados serão imprevisíveis. Muita gente vai ser achacada e constrangida. E não haverá pão e, muito menos, bolo que possa aplacá-la.

Não é plausível viver numa sociedade a onde uns são mais iguais que outros (Revolução dos Bichos – George Orwell). Onde alguns se fartam com o dinheiro público e outros passam necessidades e fome. Antes que esta bomba exploda, espera-se que tudo seja apurado, revelado e os eventuais excessos devolvidos.

Cito a apropriada e oportuna sabedoria de Cícero, feita há mais de 2.000 anos, nas Catilinárias: “Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência?”.

E finalizo, com uma estrofe da bela canção Tempo Rei de Gilberto Gil, anunciando um tempo de transformações:
Tempo Rei!
Ó tempo Rei!
Ó tempo Rei!
Transformai as velhas formas do viver.
Ensinai, ó pai o que eu ainda não sei...